O Verdadeiro significado da Páscoa
Para a gente entender melhor como começou a Páscoa, precisamos voltar um tempo na história – precisamente 1.500 anos antes de Jesus Cristo nascer. Nesta época os judeus eram escravos no Egito. Lá eles trabalhavam duro, e foram maltratados por 430 anos. Deus, então, enviou Moisés para livrar o seu povo da escravidão, para que pudessem conhecê-lo e adorá-lo. Mas Faraó, o Rei do Egito, não queria libertar o povo de Deus. O Senhor, então enviou, dez sinais do seu poder para que Faraó libertasse o seu povo:
1Fez o rio Nilo se transformar em sangue. Todos os peixes morreram e o cheiro ficou terrível. Eca!
2Rãs invadiram as casas dos egípcios. (Que nojo)
3Os egípcios e os animais ficaram cobertos de piolhos. (Coceira sem fim)
4Deus mandou milhões de moscas para todo o Egito. (Credo!)
5Os animais morreram.
6Feridas cheias de pus cobriam a pele dos homens e dos animais. (Argh!)
7Uma forte chuva de pedras acabou com tudo que estava no campo, incluindo as pessoas e os animais.
8Uma nuvem de gafanhotos comeu todas as plantas e frutos que sobraram depois da chuva de pedras.
9Durante três dias houve uma grande escuridão, e somente os egípcios ficaram no escuro.
Mas mesmo assim, o coração de Faraó ficou tão duro que não deixava o povo ir. Então Deus disse que mandaria o último sinal:
10Deus mandou que cada família do povo de Israel matasse um cordeiro macho, sem defeitos, e passasse o sangue desse cordeiro nos umbrais da porta de sua casa, quando Deus visse o sangue, ninguém morreria ali, mas nas portas dos egípcios não havia o sangue. Então o anjo da morte levaria o primogênito (filho mais velho) de cada família egípcia, desde o filho do Faraó até o filho do servo mais humilde, e também todo primogênito dos animais (Ex 12.7).
Depois deste sinal, o povo de Israel foi liberto da escravidão. Por causa desse grande livramento a Páscoa passou a ser comemorada como a noite que Deus poupou Israel, salvando suas crianças e libertando a todos. (Essa história toda está em Êxodo a partir do capítulo 7 ao 12)
Jesus e o cordeiro da páscoa.
Vamos ver agora comparações que mostram que o que Jesus fez por todos nós foi como o que Deus fez para os judeus através daquele cordeiro morto na Páscoa:
1. Deus pediu para os homens que separassem um cordeiro para ser sacrificado, ou seja, morto. Da mesma forma, Jesus é o cordeiro de Deus (João 1.29). Ele é a nossa Páscoa (1 Coríntios 5.7).
2. Em Êxodo 12.5 diz que o cordeiro tinha que ser sem defeito, lembra-se? Pois é, Jesus cumpriu esta exigência (1 Pedro 1.18 e 19)
3. O cordeiro da Páscoa tinha que ser escolhido e separado dos outros cordeiros quatro dias antes da Páscoa (Êxodo 12.3-6). Jesus Cristo chegou em Jerusalém quatro dias antes da comemoração da Páscoa e morreu no mesmo dia do sacrifico do cordeiro (Referencia).
4. O cordeiro precisava ser imolado por toda a população (Êx 12.6). Jesus Cristo também foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma, e pela vontade de todo o povo que estava reunido lá (Referencia).
5. Nenhum osso do cordeiro poderia ser quebrado (Êxodo 12.46). Em João 19.33 e 36 fala que quando Jesus já estava morto na cruz ninguém quebrou nenhum osso dele, pois era costume quebrar os ossos de quem havia morrido na cruz.
6. Em Hebraico, Páscoa quer dizer passagem. Para o povo de Israel foi a passagem da escravidão para a liberdade; para nós, Páscoa é a celebração que marca a passagem da morte para a vida.
7. Jesus se ofereceu para ser sacrificado. Ele não foi tomado de surpresa. Ele escolheu morrer por nós.